Asneiras 28.8

As asneiras que cometi hoje estiveram relacionadas com o que andei a fazer durante o dia. De manhã tive de ir com a minha mãe e a minha tia à feira. A minha mãe comprou uma rosquilha (regueifa) e apesar de eu ter tomado o pequeno-almoço, como já estava perto da hora de almoço deu-me a fome e eu ataquei num pouco da rosquilha. Cheguei a casa, almocei e andei a tarde toda fora de casa à procura de trabalho. Resultado: Nada de comer de 3 em 3 horas como deveria ter sido.

Apesar disso sinto-me bem comigo mesma, porque andei em centros comerciais com imensas lojas de fast-food e com hipermercados onde se podem comprar muitas porcarias, e consegui não comprar nada disso! Tinha noção que devia comer alguma coisa, mas preferi não comer nada, do que comer porcarias.

Já agora, li num forúm que os suplementos de crómio ajudam imenso na compulsão por doces, ou seja, na gula. O meu grande problema é exactamente esse, porque muitas vezes como e nem fome tenho é apenas gula. Alguém me sabe dizer que suplementos há, se se pode comprar sem receita médica e se realmente fazem efeito?

Projecto 62. Porquê?

Porquê este nome para o blog? Bem, porque o meu objectivo final será atingir os 62 quilos. Inicialmente pensei em 60, mas acho bastante improvável lá chegar e como tenho uma estrutura óssea normal a pesada, se ficasse com 60 penso que ficaria demasiado magra. Não me posso esquecer que o que conta não é apenas o peso na balança mas também o aspecto físico com que fico e a saúde.

Por isso, o meu objectivo é mesmo chegar aos 62 quilos e para isso vou tomar cuidado com a alimentação e tentar fazer exercício quando terminar a tese.

No início do blog podem ver uma barra onde está o peso inicial (78,9), o peso objectivo (62) e o peso actual que neste momento é 78,9 também. Esta barra irei actualizá-la todas as segundas-feiras que é quando eu faço a pesagem "oficial".

Na barra lateral do blog podem também ver um espaço chamado "aspirador de gorduras" em que irei colocar o meu peso todos os dias 28 de cada mês para que se possa ir percebendo a evolução.

78,9

Sou uma rapariga de Aveiro, tenho 23 anos, 1,66m e 78,9 quilos. Aqui está o problema e a origem deste blog.

Sempre fui cheiinha, umas vezes mais do que outras. Sinto que durante os meus 23 anos sempre lutei para conseguir o peso que desejo e nunca lá cheguei, apesar de já ter conseguido emagrecer bastante, mas voltei a engordar.

Quando saí do 12º ano queria perder uns 4 ou 5 quilos, isto em 2008. Tinha por volta dos 68 na altura. Com o primeiro ano da universidade engordei até aos 78. Entretanto em 2010 consegui emagrecer até aos 66, mas depois de voltar de Erasmus voltei a engordar, mais, mais, mais e no ano passado cheguei aos 76 em Outubro. Entrei para o ginásio e consegui emagrecer até aos 71 que atingi em Março deste ano. Mas a partir daí tem sido sempre a recuperar. Com o final do Mestrado, a tese para fazer e o facto de ter terminado o estágio e estar sempre em casa, todas as semanas adiciono algumas (muitas) gramas ao meu peso, e ontem estava com 78,9 quilos.

Isto não pode mais continuar assim. Eu quero e tenho de emagrecer até pela minha saúde. Tenho o baptismo da minha afilhada no dia 22 do próximo mês e não queria mesmo estar gorda como estou, mas se conseguir perder um pouco já fico feliz. Actualmente não tenho conseguido controlar o meu apetite, estou em casa, começo a pensar na tese, a stressar e a comer porcarias. Não pode ser. E fez-se este click agora porque eu não quero ter de ver na próxima segunda-feira um 79 na balança. Quando em 2009 vi um 78 na balança jurei que era o meu limite e que não queria mais ver esse número ou qualquer um mais alto. É claro que é tudo psicológico porque o meu peso de ontem só difere em 100 gramas dos 79, mas o 78 é o meu máximo, o meu limite, o limite máximo que admito para mim e não quero e não posso ver nenhum número mais elevado na balança.

O número que vi ontem na balança fez-me pensar e por isso criei este blog. Aqui posso dizer todas as asneiras que comi e se tiver de prestar contas publicamente (aqui) pode ser que me consiga conter mais!

Agora, é sempre a descer... pode ser?